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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Etnocentrismo e Relativismo Cultural



    Duas etnias tão antigas, distintas, mas que até hoje no século XXI ainda são presentes em muitas sociedades distribuídas pelo mundo.

    O que faz uma sociedade achar que é superior a outra? Quais são os parâmetros usados para medir se uma cultura é primitiva e outra evoluída? As respostas das questões apontadas acima podem ser baseadas nas riquezas de uma sociedade, na tecnologia que se tem em mãos, na construção civil, nos modos de agir, de se alimentar, de se vestir e até mesmo na cor da pele e traços físicos.

   Mesmo comparando todos estes requisitos não podemos colocar na balança e ver qual se sobressai. Apontando isso podemos começar a explicar a diferença entre o etnocentrismo e o relativismo cultural.

  O Etnocentrismo é a bagagem cultural de uma sociedade, ela determina que o modo de vida adotado por eles seja o correto, e todas as outras culturas opostas incorretas.  

   O Etnocentrismo também esta muito ligado à superioridade e a dominação, considerando a classe dos dominados como sub-humanos, e os enxergam como uma ameaça a sua maneira de ser, e a maneira que encontraram para defender-se foi eliminar quem os ameaçava, de forma violenta e sangrenta. A outra forma de demonstrar seu poder sem eliminar, é oprimindo e explorando, dando o status de inferioridade e descriminação.

   Para Marx as ideologias do etnocentrismo buscavam argumentos para se justificar em diferentes momentos da história, já que consciência cultural evoluía de acordo com o movimento presente.

    No época dos descobrimentos, a mente cristã e imperial ditava regras para a sociedade. Grupos se rebelaram contra esse “sistema” e uma série de massacres foram ocasionados. Foram chamados pagãos, aqueles que não se enquadraram nessa sociedade alimentada pela criação de um grupo de missionários e conquistadores que vendiam a ideia de que eles deviam ser libertos de Satanás.

    Na época das Luzes, o racionalismo triunfante e o deslumbramento anularam o critério de seleção, agora não importa mais seu posicionamento, seja incréu ou gentio, o que vale é a atualização em relação à civilização ocidental, autoproclamada a “suprema realização do espírito humano”.  A motivação colonialista era o progresso, em nome disso a burguesia europeia praticava opressão política, econômica e cultural. Com espaço para massacres e rebeliões históricas.

    A Supremacia Espiritual do Ocidente sublinhava o racismo, embora formulado com pretensões científicas, ainda era a simples ideologia branca, só para mostrar a hegemonia europeia (eurocentrismo). Que dominou a mente patriota de grandes filósofos e teólogos destacados até hoje com argumentos que mostram sua opinião quanto à superioridade européia.

      No Evolucionismo Cultural, os europeus e os americanos acreditavam ter culturas mais ricas em relação às outras, então eles tinham a pretensão de converter a cultura de povos inferiores, para a cultura que eles acreditavam ser perfeita. Então era feito um trabalho mais cauteloso em cima das crianças e adolescentes, com a intenção de quando chegarem em fase adulta a cultura inserida não ser questionada.

       Falaremos agora um pouco sobre o Relativismo Cultural que esta ligado à ciência, ao descobrimento, a pesquisas, e seus ideais tem como base compreender os conceitos, diferenças, crenças e cultura de uma sociedade.

     O Relativismo Cultural não julga uma cultura, afirmando que uma seja superior a outra como no etnocentrismo, é feito uma análise, onde se produz novos conhecimentos para entender o porquê determinada região age de forma distinta de outra.

   Acredita-se que cada cultura é relativa ao lugar que esta inserida, só faz sentido para a sociedade que faz parte daquilo. Não se pode apontar o  certo e o errado, o bonito e o feio, porque os parâmetros usados para o julgamento são as bases culturais que cada indivíduo carrega dentro de si, o que pode ser normal em nossa cultura, já para outra pode ser completamente inaceitável  e vice-versa.

   Devido estes fatores o relativismo cultural afirma que todas as culturas são válidas, que todas têm suas diferenças e que variam de acordo com o contexto a que se esta inserida.

    Tudo que é construído pelo homem tem sua influência cultural, desde a fabricação de móveis, casas, vestimentas, arte e até mesmo suas refeições, a única coisa que não tem influência cultural é a natureza.

   Então entendemos que no Relativismo Cultural se tem o respeito pelas diferenças, não cabendo a ninguém a julgar e sim compreender o modo de vida de cada civilização, sem descriminar ou ser superior.

   Portanto entendemos sem sombra de dúvidas que existem culturas mais evoluídas que outras, mas isso não define que uma seja melhor e outra pior. Não é porque um determinado lugar possui hospitais, automóveis, fábricas, tecnologias entre outros que ela pode ser considerada superior a sociedades menos desenvolvidas.

    É preciso colocar em evidência a qualidade de vida, porque pessoas que vivem em função do tempo, poder, trabalho, dinheiro, não usufruem de momentos prazerosos ao lado da família, amigos, natureza e sem falar em fazer atividades consideradas simples como dançar, conversar, rir, viajar, enfim aproveitar as coisas boas que a vida nos proporciona que às vezes passam despercebidas em nosso dia-a-dia.

    O que realmente é importante em nossa existência são os laços que construímos ao longo de nossas vidas. Não podemos ficar nos prendendo a questões que não nos agrega absolutamente nada como preconceito, racismo ou diferenças sociais e culturais, vamos dar valor e nos preocupar com  que realmente importa, como o desmatamento desenfreado da natureza, com as pessoas que passam fome e sede, pessoas que estão sofrendo com doenças e por ai vai. Somente resolvendo questões como estas que conseguiremos viver em comunhão e conseqüentemente em igualdade e mais felizes.


Grupo:
Bruna Barbosa
Laiza Piassali
Leandro Lopes

Letícia Silva
Luiz Felipe Martins



25 comentários:

Anônimo disse...

vtnc tudo errado, tirei zero por culpa de vo6

Anônimo disse...

vtnc tudo errado, tirei zero por culpa de vo6

Anônimo disse...

aparam o comentário porque?

Anônimo disse...

aparam o comentário porque?

Anônimo disse...

muito bom

Area Paulo Lima disse...

Parabéns, muito bom! Exatamente o que a minha professora de antropologia explicou, só que de uma forma mais objetiva, obrigado pela ajuda!

Anônimo disse...

Muito bom, objetivo e correto!

Unknown disse...

bom

Anônimo disse...

muito legal

Regis disse...

O relativismo cultural leva ao relativismo social e está levando a sociedade ao caos quando afirma que nao existe moral ou bons costumes absolutos! Por exemplo, para os relativistas os radicais islâmicos ao decapitar uma pessoa ou explodir-se como homem bomba para alcançar o céu rodeado de virgens tem de ser respeitados pois dentro da sua cultura isto se justifica! Os antropologistas são marxistas por formação! E não há desonestidade intelectual maior do que os pensamentos marxistas!

Anônimo disse...

Muito bom.. bem objetivo.. me ajudou muito a estudar para a prova da faculdade!

Anônimo disse...

n entendi muito bem

Anônimo disse...

muito bom adorei resumidamente e bem explicativo,estão de parabéns!!

Anônimo disse...

Excelente! Fiz várias pesquisas, mas vou usar essa no meu trabalho

Anônimo disse...

Desculpe Regis, mas o Relativismo cultural leva a dizer que todas as ações culturais são distintas entre si e não devem ser julgadas pois é algo muito ~relativo~ dizer que o meu é o certo se para o outro é errado. Sim os extremistas Islâmicos fazem tal barbaridade mas não por isto estar inserido em sua cultura por que as bases culturais estão todas inseridas na Ética Moral, algo que eles não o fazem. Você pode me dizer: a Ética pode variar também de acordo com a cultura; e pode sim, mas em toda a cultura visa-se que a violência (ao ponto de assassinato ou suicídio) é algo totalmente Anti-Humanitário.Lembre que o EI(Estado Islâmico) é na verdade uma organização que "afirma" autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos do mundo e aspira tomar o controle de muitas outras regiões de maioria islâmica.

Anônimo disse...

Fotos muito fofas que colocaram

Unknown disse...

Nossa... "os antropologistas são marxistas por formaçao"... estudamos tantos teoricos e vertentes da antropologia e o rapaz vêm me citar um filosofo que so teve influnecia em alguns antropologos... E sem falar nas criticas que a antropologia marxista possui... tanto é que é se pouco utilizada atualmente... mas claro... infelizmente as pessoas so sabem ver marx nas teorias... tipico comentario de quem nunca estudou a materia e resume as ciencias sociais ao Marx...

Unknown disse...

o certo é dIscriminação

Anônimo disse...

PARABÉNS
ÓTIMO RESUMO!

Anônimo disse...

Muito controverso em alguns pontos. Falhas em algumas definições e no uso da primeira imagem como ponto para figurar etnocentrismo.O etnocentrismo não se confunde com o racismo. São coisas diferentes. O racismo é a afirmação de que existem raças distintas e que determinadas raças são inferiores, sejam do ponto de vista moral, como intelectual e técnico. No racismo a inferioridade não é considerada a partir da perspectiva social ou cultural, mas do ponto de vista biológico. A inferioridade seria inata. Nasce-se inferior por se pertencer a tal raça.
Uma revisão no seu texto o faria melhor, abraços.

Unknown disse...

Agora tõ confuso se esse trabalho está bom, ou está errado... kkk

Isabelle disse...

Muito bom! Obrigado.

Anônimo disse...

Muito bem explicado.

Anônimo disse...

:)

Osvanil Oliveira disse...

nota dezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

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