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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Funk


A palavra funk, em si, é antiga: sua primeira referência é de uma música de
1930.

Já o ritmo funk surgiu como uma expressão cultural dos negros norte
americanos ainda na década de 50, talvez influenciado por ritmos chamados
spiritual (os mesmos louvores de adoração que influenciaram as músicas
gospel americanas).
Teve o grande James Brown como um de seus criadores.

Posteriormente juntou-se à mistura a soul music, o jazz e o R&B (Rhythm and
Blues), que foram uma grande influência para o ritmo.

Inicialmente era um ritmo mais suave e bem marcado (semelhante à soul
music), mas a partir da década de 60 ganhou mais "swing”.

Na década de 70 ganhou mais imponência quando as bandas Parliament e
Funkadelic se uniram, criando a Funkadelic-Parliament. Daqui surgiu o P-Funk,
um tipo mais pesado e psicodélico de funk.

Na década de 80 o funk original perdeu muito de seu brilho, pois as bandas se
tornaram muito comerciais e começaram a abusar de recursos eletrônicos em
sua música, descaracterizando as batidas fortes e os metais que eram a marca
inicial.

Aqui na década de 80 surge também o rap, o hip hop e, mais tarde um pouco,
o house.

No final dos anos 80 surge o Funk Metal (ou Funk Rock), que era uma fusão
das pesadas guitarras de heavy metal sobre uma base funk. Foi (e ainda é) um
ritmo muito executado por algumas bandas, como Red Hot Chili Peppers e
Faith No More.

O funk carioca foi uma vertente que surgiu baseado no rap e no hip-hop, ainda
na década de 70.

Na década de 80 foi meio que substituído pelo Miami Bass, ritmo que abusava
dos graves e das batidas extremamente fortes, e pelo rap (muito bem
representado pelos DJs Thaíde, Pepeu e outros).

Na década de 90, letristas fantásticos, como Gabriel, O Pensador, emplacaram
diversos raps de sucesso e qualidade, mas, em paralelo, surgia o New Funk,

uma nova vertente que já tinha praticamente a cara do que se vê hoje, que
apelava mais para as paródias e músicas com conteúdo mais apelativo.

Algumas pessoas que influenciaram a atualidade com o funk foram:
DJ Marlboro (Fernando Luís Mattos da Matta, Rio de Janeiro, 3 de janeiro de
1963).
É um DJ, compositor e empresário brasileiro, tido como o criador do estilo
conhecido como "funk carioca", uma fusão de hip hop, de electro e de música
popular brasileira, com suas composições e letras em português, além de
produções e lançamentos de cantores brasileiros na primeira coletânea do
estilo "Funk Brasil 1989", pela gravadora PolyGram (atual Universal Music
Group). Ultimamente tem-se apresentado na Europa e nos Estados Unidos da
América divulgando o ritmo que tem vindo a ganhar destaque mundial graças a
compilações como "Rio Baile Funk - Favela Booty Beats", "Slum Dunk presents
Funk Carioca" ou "Favela on Blast" do estado-unidense Diplo da Ninja Tune.
Tati Quebra Barraco que também ganha espaço no funk carioca
Tatiana dos Santos Lourenço, 1979, uma das principais cantoras de funk do
Brasil, nascida na favela carioca Cidade de Deus, sua inspiração musical é
a americana Britney Spears.Conhecida também internacionalmente, já fez
diversos shows no exterior, principalmente na Alemanha e nos EUA.É também
considerada umas das MCs mais polemicas do mundo do funk, recebeu o
apelido de “Tim Maia do mundo funk”, por suas declarações e posições bem
definidos em relação a posição da mulher na sociedade e do funk no cenário
brasileiro.
No mundo funk a mulher é sempre vista como submissa ao homem e Tati se
torna uma resposta direta da submissão sexual apelativa nas letras que eram
sempre escritas por homens. Em suas canções ela não exalta somente o
feminismo, mas também o amor.
Furacão 2000
Furacão 2000 é uma equipe de som, produtora e gravadora carioca que produz
coletâneas e shows de Funk Carioca.
Principal responsável pela divulgação e popularização do gênero pelo país,
que é uma variação do Miami Bass com influências brasileiras como toques de
ritmos africanos. Teve início após a fusão de duas equipes de som na década
de 70: a Som 2000, de Rômulo Costa e a Guarani 2000, de Gilberto Guarani.
O funk fazia apologia contra as brigas nos bailes funk, o famoso corredor,
formados por pessoas que se denominavam fazer parte do lado A e do lado B,
assim se organizavam e brigavam. Falava das revistas policiais que os jovens
moradores de favelas passavam em público, e nessa época era visto como
arma político-ideológica, e também era apreciado quando as letras falavam de
amor.
Um grupo que pode ser considerado como marco inicial deste período é o
Bonde do Tigrão, com músicas que reúnem bem as características descritas
como marcantes, como Cerol na Mão, Tchuthuca e etc. Com estas e outras
canções, o grupo alcançou projeção nacional.Com o sucesso do Bonde do
Tigrão vários outros grupos surgiram, seguindo praticamente a mesma linha,
como Os Magrinhos, Os Havaianos, Os Ousados, Bonde dos Prostitutos e
etc. Apesar do surgimento de grupos com coreografias criativas e por vezes
engraçadas, os tradicionais MCs continuam seguindo. Alguns nomes como MC
Serginho (com seu parceiro artístico Lacraia), Mr. Catra, MC Colibri, MC Menor

do Chapa e MC Marcinho (que fez sucesso na década de 90) são alguns
destaques nos Anos 2000.
Há uma participação maior das mulheres na produção musical. Alguns grupos
como As Danadinhas, Gaiola das Popozudas ou MCS como Tati Quebra-
Barraco, Sabrina da Provi e Perlla chegam às paradas de sucesso. As músicas
destas falam sobre o lado sensual dos Bailes Funk, pela visão feminina, a
liberação sexual das mulheres e os relacionamentos de um modo geral. Temas
como quem paga o motel sou eu, vou chifrar o seu marido, amantes vs fiéis,
são comuns.
Se antes a embaixadora do Funk na TV Globo era a apresentadora Xuxa,
nesta década é o Luciano Huck que toma esta responsabilidade. Vários artistas
do mundo da música Funk passaram por seu programa. Além da exibição de
artistas, existe um CD só com Funk chamado Pancadão do Caldeirão do Huck
com músicas de diversos cantores e grupos.
Na atualidade muitas pessoas se divertem com o estilo musical funk, a Xuxa
mesmo sendo famosa ainda sim brinca com o estilo musical e dá uma amostra
de paços de funk, passando por cima de preconceitos.

http://www.youtube.com/watch?v=EpxM6dEfg2I

O grande marco do Funk e dos dias atuais,Mr.Catra nome artístico de Wagner
Domingues da Costa,Nascido no Rio de Janeiro em 05 de novembro de
1968,Catra foi adotado criança por Edgar Marcos Molina,familia de grande
influencia no estado.É pai de 20 filhos e atualmente possui 3 mulheres.

Na década de 1980 frequentou o Colégio Pedro II (Unidade Tijuca), onde, de
acordo com ele, teria atuado como líder estudantil. Participou da reabertura
do Grêmio Estudantil. Em meados da década, como guitarrista, montou uma
banda de rock denominada O Beco, que chegou a fazer um relativo sucesso
em festas particulares, escolas e faculdades.

Na década de 1990, em parceria com o ex-VJ da MTV, o paulista Primo Preto
(que havia lhe conseguido um contrato com a Zâmbia Records, gravadora
independente de São Paulo, responsável pelos primeiros discos dos Racionais
MC's), criou a empresa Rapsoulfunk, como gravadora, grife de moda e
organizadora de bailes funk e shows de hip hop no Rio de Janeiro e em São
Paulo.

Em 1995 lançou seu primeiro disco "O Bonde dos Justos", emplacando o
hit "Vida na cadeia". As canções de temas fortes chamaram a atenção da
Warner Music que lançou, em 1999, o CD "O fiel".

No ano de 2001, juntamente com MV Bill, lançou o Partido Popular Poder para
a Maioria (PPPomar), o qual abandonou no ano de 2002 por divergências com
Celso Athayde, proprietário da Produtora Hutus e empresário de MV Bill e dos
Racionais MC's. Ainda em 2002 foi indiciado por apologia ao crime, devido
às letras de suas músicas, pricipalmente a da composição "Cachorro", um de
seus maiores sucessos, que versa sobre policiais corruptos. Sobre o assunto
ele esclareceu posteriormente em entrevista: "Não sou cúmplice do crime, sou
cúmplice da favela. Não estou fazendo apologia ao crime, estou é relatando
uma realidade."[carece de fontes?]

Em 2004 a Rapsoulfunk foi responsável pela contratação de artistas do
universo hip hop para o "Festival Hip Hop Manifesta", o principal da América
do Sul. O evento aconteceu no Riocentro e entre os nomes internacionais
contratados destacaram-se os rappers estadunidenses Snoop Dogg e Ja Rule.

Em 2012 gravou junto com Neymar e Alexandre Pires o clipe da
música "Kong".

Suas composições estão incluídas na série de CDs piratas "Proibidão do rap",
ao lado de músicas que enaltecem o Comando Vermelho, uma das facções
criminosas do Rio de Janeiro. Sobre essas gravações, certa vez declarou
em entrevista ao Jornal do Brasil: "Aquilo não era nem pra ser gravado e
comercializado. Simplesmente vamos aos bailes, às rádios e cantamos com a
rapaziada." [carece de fontes?]..

Em meados da década de 2000, começou a obter notoriedade nacional com
seus funks paródicos. Como "Adultério", paródia do hit dos anos 80 "Tédio",
da banda Biquini Cavadão. A música entrou em diversas coletâneas de
funk e tocou em rádios do Rio de Janeiro. Catra então passou a adotar um
discurso mais apelativo para o lado sexual em suas letras de forma humorosa e
explícita.

Em 2009 Catra fez uma participação na música "Mansão Thug Stronda"
do Bonde da Stronda, em 2010 na música "A gente faz a festa", do grupo
Exaltasamba e em 2012 na canção "Mama", de Valesca Popozuda.

www.youtube.com/watch?v=zG3oERMnIXo
Esse vídeo retrata um pouco a vida do Catra e a sua paixão pelo Funk,Ele
conta a sua História e o seu amor pela vida,e o que fez entrar neste mundo
louco.

A diferença do Mr Catra para os mcs atuais é que o Catra veio de uma
família que possuia grande poder aquisitivo,hoje a maioria dos mcs vem
de comunidades carentes e encontraram no Funk razão para expressar

alguns desejos,as musicas falam de dinheiro,riqueza,carro do ano
e motos caras,festas com mulheres bonitas e que remetem a eles o
interesse pelo poder,porem a realidade é bem diferente. As musicas
remetem a vulgaridade e a maioria delas com ofensas ao corpo do
mulher se tornou algo tem generalizado,onde a mulher é literalmente
ligada somente ao simbolo sexual,como se fossem somente objeto
de consumo.o pior é que aceitação e imensa e a cada dia cresce
mais,algumas dizem que gostam mais pela batida,o som é realmente
muito bom,´porém sem duvida as letras deixam a desejar e muito.

O Mc Rodolfinho é um dos grandes marcos da atualidade também,a
sua musica atinge a maior parte dos adolescentes de comunidades
carentes.Ele é do litoral de são paulo no ano de 2011 sofreu uma tentativa
de assassinato,segundo fontes o motivo era musicas que afetavam a
policia local.
Uma musica bastante conhecida do mc: Ai meu Deus como é bom ser
vida loka.

Apresentado por: Felinas e companhia


Assista ao vídeo:

Grupo
Cristiana Oliveira
Giovanna Bizzeli
Karine Mussolini
Rafaela Henrique
Eduardo Serafim
Thamires Urbano

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Estilo de Vida das Patricinhas



Grupo:
Nathasha Barboza
Joice Luiza
Vitória Santaella
Kamila

O Hip Hop no Brasil.


Sábado a tarde o Centro Cultural Vergueiro no Estado de São Paulo ganha uma atividade diferenciada.
O local que até então tem uma atmosfera calma aonde estudantes se encontram para fazer trabalhos, jogar xadrez e etc, conta com a musicalidade e agitação de uma galera que vai em busca da dança.
Aulas de Hip Hop estão sendo ministradas no meio do Centro Cultural de forma totalmente alternativa, causando a curiosidade e espanto de pessoas que ali se encontram.
Conversamos com o professor e idealizador deste projeto.





Thiago Negraxa tem 29 anos e trabalha como o Hip Hop a 13 anos, vive de dança mas já trabalhou com administração.
Segundo ele Hip Hop é uma Cultura, e sendo uma cultura é aquilo que a gente vive e não só o que a gente faz, e como isso te influência.
O Hip Hop é uma mistura de Dj's, dançarinos, grafiteiros, falando especificamente da dança é uma mistura do Freak Style, e a cultura Hip Hop.
Negraxa estuda, prática e dá aulas, escrevendo projetos sobre essas danças e com essas danças, essas danças são o que o impulsiona, é o que faz que ele queira viver, refletir, mastigar e tem esse material pra sua existência.
Negraxa está concretizando um projeto que conta a história dos profissionais de São Paulo que começaram antigamente a praticar essas danças e que permanecem até hoje ajudando na formação e edificação dessa cena de dança.
H – Urb será lançado dia 17 e 18 de novembro onde haverá uma mesa de debate onde será discutido a formação que se tem hoje e o conteúdo pra galera que está chegando como eles estudam e qual a referencia que eles tem algumas apresentações e a exibição de um documentário.
H – Urbs tem o apoio da Secretária de Cultura do Estado. O apoio veio em cima do projeto escrito por Negraxa sobre o quanto de informação se tem na internet mas como ainda falta estrutura e referência e muitas vezes quem está começando não tem nem noção de como e quando começou. Para Negraxa isso é irrelevante, porém seria interessante para o iniciante saber como e quem iniciou essa cultura em nosso país.
O Hip Hop é uma dança e sendo assim é muito restrito e é mais fácil vencer certo preconceitos levando a dança até certos lugares, e justamente o documentário vem pra quebrar barreiras, vai ser mais uma ferramenta pra que haja o conhecimento e viabilizar a vivencia da cena que hoje se tem em São Paulo.
Negraxa tem muitos alunos, porem poucos optam pela dança pela falta recursos que ela traz, somente algumas pessoas permanecem, Negraxa valoriza muito quem optou por viver da dança, segundo ele as pessoas que dão aula buscam mais o conhecimento de como o Hip Hop surgiu e vão mais a fundo dessa cultura e desta forma fica mais próximo o feedback.
Negraxa não tem o intuíto de ter uma academia que leve seu nome pois acredita que o artista tem que estar livre na sociedade, ele tem que propor coisas pra sociedade, o desejo dele é estar presente em instituições de ensino como Céus, universidades públicas, centros culturais, escolas de ensino técnico, para ele a parceria com essas instituições abriria uma articulação melhor, nesses lugares há um grande fluxo de pessoas e dessa forma a cultura Hip Hop alcançaria muito mais pessoas.
Para Negraxa é dificil falar o que a dança transformou, o que é mais forte seria o aprendizado que se tem com o trabalho do outro, isso não tem a ver com um discurso de comunidade político e vazio, mas isso tem a ver com o que aquilo te afeta e te transforma, é olhar pra pessoa sem avaliar como bom ou ruim, mas de como aquilo te agrega.

Assista a entrevista na íntegra:

Grupo:
Lígia Gimenez
Priscilla Barão

Brancos no movimento Black


Com certeza você já deve ter ouvido a frase “Ninguém vive sozinho”, pois é, ela trata de uma
realidade na sociedade. As pessoas sentem a necessidade de interagir com outras, formando
as tribos sociais que se diferem de acordo com os interesses de cada grupo, ou seja, pelas
identidades culturais.

Aqui iremos falar do Movimento Black e as influências de pessoas que fazem parte dessa
identidade cultural.

Quando falamos sobre o Movimento Black, logo pensamos em negros que possuem um estilo
descolado e lutam contra o preconceito, porém poucos sabem, mas há brancos dentro desse
Movimento.

Essa informação nos traz certa estranheza, mas devemos partir do princípio: O que é ser
negro? . Ser negro vai muito além da cor da pele, pois históricamente possuem uma cultura
própria. Originalmente, os costumes negros tiveram que ser escondidos por conta dos
colonizadores que impunham suas culturas para os negros escravos. Com o passar da história,
a cultura negra, foi se disseminando e fortalecendo. Ainda usufruindo de fatos históricos, é
válido lembrar que haviam brancos que também eram escravos, como filhos de escravas com
os senhores, ou seja, a originalidade dos direitos do negro também eram exercidas por alguns
brancos, com certeza a minoria, porém uma minoria existente.

Do empenho pelos direitos do negro, nasceu o Movimento Black, manifestado pela aceitação
de sua cultura e pela luta contra o racismo.

Com essa base histórica já podemos identificar a razão pela qual há pessoas brancas dentro
do Movimento Black.O dançar samba rock, ragga, jogar capoeira, se reunir para realizar
rodas de samba, não devem necessariamente, ser realizados por negros, mas são costumes
culturalmente negros.

Como foi dito no inicio, as pessoas sentem a necessidade de estarem inseridas em algum
grupo na sociedade, e com certeza têm alguma influência que faz com que essa inserção seja
algo natural.

Contudo, ser negro não é somente a cor da pele, mas sim uma identidade cultural. Não
é apenas, a luta contra o preconceito mas sim um estilo de vida, cercado de costumes e
tradições.

Realizamos uma pesquisa com pessoas que possuem o Movimento Black como identidade
cultural. Utilizamos como critério apenas a cor da pele para essa pesquisa com o intuito de
investigar se a forma de influência entre as pessoas de pele negra e de pele branca, dentro de
um mesmo movimento, se divergia. Veja parte dos depoimentos abaixo:

PELE NEGRA:

Entrevistado: Victor Chagas, 19 anos.

“Acho que não tive incentivo para entra no movimento negro, até porque o movimento negro

está quase deixando de existir, na minha opinião. Falo isso porque essa onda de movimento
negro existia quando a "negrada" se juntava não só pra dançar, mas sim para protestar e
pensar de forma produtiva. Hoje em dia, até o nosso mais claro e conhecido evento em prol da
cultura negra, que é a Feira Preta, não tem, entre a maioria dos negros a funcionalidade que
deveria ter e acaba virando só mais um lugar pra dançar e pra colocar roupas mirabolantes
que deixam a mostra o desejo de um negro querer ser mais aparecido que o outro, mesmo
não sendo esse é o intuito. Portanto acredito que aquele início de ideias que defendiam um
movimento negro brasileiro, com forças parecidas com o movimento negro estadunidense,
não existiu e não existira enquanto boa parte dos negros se preocupar apenas com festas
e curtição, achando que isso é levar a cultura e suas ideia à frente. O que tive, e acredito
que tivemos, foi a uma força dos nossos pais, avôs e etc, para que nunca deixássemos que
a sociedade nos tirasse o orgulho de ser negro e de ouvir e fazer coisas que são culturais do
negro, isto em uma cultura antiga ou em uma cultura recém-formada. [...] Meus momentos de
alegria tem tudo a ver com a minha cor. O fato de eu ir para um samba ( samba de verdade.
tradicional. nada comercial), capoeira, cantar em momentos de alegria, juntar a família em
muitos momentos, são culturalmente atos negros e isso vem acontecendo desde que eu sou
muito novo.

Acredito que todo negro já passou por uma experiência preconceituosa.”



Entrevistado: Melissa Gibson, 20 anos.

“Minha influência? É de berço. Desde de pequena escuto samba junto com meu pai (que
também é negro), que colocava o som alto em casa. Meus sempre me ensinaram e ter orgulho
do jeito que eu sou. [...] Eu tenho um primo músico, que toca samba, e eu sempre saía para
ver ele tocar, acho que ele me influenciou também.

Participei do Negros.com que era um grupo do facebook, onde discutíamos sobre o
preconceito racial. Nesse grupo haviam alguns brancos que se identificavam com a cultura
negra e assim, tornaram membros do grupo. No inicio era muito divertido, marcávamos
encontros e tínhamos contato com pessoas como nós. [...] Sai do grupo pois o intuito dele
mudou”

Entrevistado: William Diaz, 31 anos

“Desde meus 12 anos danço samba rock por influência dos meus padrinhos. [...] Eu queria
fazer faculdade e sabia que só na escola pública não ia dar pra chegar, então fui ver x meios, e
entrei na Educafro aos 17 anos. Atualmente sou professor de samba rock, e tenho amigos do
meio”

Entrevistada: Ágata Moura, 22 anos

“Lembro-me de quando era pequena e frequentava festas nas casas de vizinhos onde tocava
samba rock, na companhia dos meus pais. Acho que minha influência veio desde pequena,
pois meus pais sempre gostaram de samba, samba rock e me ensinaram a ter orgulho do jeito

que sou. Os amigos deles também estavam inseridos nesse meio, ou seja, tinha essa influência
dos meus pais e dos amigos (vizinhos).

[...] Participei do Negros.com que era um grupo que discutia e lutava por interesses em
comum: Contra o racismo. Por fim, sai do grupo pois ele desvio de seu objetivo original.
Frequento alguns eventos em prol da cultura Negra, como a Feira Preta e vou a baladas Black.
Tenho amigos que possuem as mesmas influências que tive [...] ”

Link:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Charme_(m%C3%BAsica)


Karina Bueno
Agnes Moura
Carolina Santos

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A Transformação da Identidade Evangélica




A formação de um cenário religioso depende de um continuado processo de mudanças histórico-cultural. Para falar sobre isso é possível imaginarmos as instituições religiosas como portadoras de uma identidade em constante transformação.
    Nesse cenário as identidades individuais e institucionais são afetadas, o resultado é que instituições, tão dependentes da adesão das pessoas, que antes pareciam tão sólidas, se desestruturam no ar. Outras vêem surgir dentro delas identidades que funcionam como se fossem pequenas ilhas, onde lógicas alternativas regulam as formas de se comportar dentro delas ou até fora do cenário religioso. Há também as identidades múltiplas, que se organizam e funcionam ao sabor das ondas e vagas.
Em contexto como esse pensamento, procuramos saber melhor sobre essas mudanças atuais com pessoas que vivem neste contexto diariamente. O Pastor Saulo Quaresma da Igreja Sara Nossa Terra da zona sul São Paulo, e o Pastor Ronaldo Guedes Bezerra da Primeira Igreja Evangélica do Cambuci nos ajuda a sanar algumas dúvidas:
Com relação ás músicas usadas nos cultos, qual o intuito delas?
         Pr. Saulo Quaresma: - As músicas usadas nos cultos na Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, tem como intuito levar as pessoas até Deus. Pois todas as músicas têm um intuito e conduzem a algo. De acordo com o estilo musical e com a inspiração das músicas, as pessoas são conduzidas a um sentimento. Por exemplo: se alguém ouve “funk”, isso estimula a sexualidade, se ouve “rap” é levado a ser mais agressivo. Porém na igreja, todos os estilos musicais são voltados pra Deus e todas as músicas são para levar as pessoas a ter um encontro e uma comunhão com Deus.

    Hoje em dia não há mais aquele padrão de saia cumprida e blusa fechada pra frequentar a maioria das igrejas. Você acha que isso pode ter alterado a identidade dos evangélicos?

    Pr. Saulo Quaresma: - Acredito que não. Pois esse era um dos motivos pelo qual eu não vinha pra igreja. Eu não vinha pra igreja antes, justamente por achar esse padrão uma chatice! Imagina que loucura, no sol quente aqueles crentes cheios de roupa, mulheres de saia cumprida e homens de terno e gravata. Sempre achei isso estranho. Porque na minha concepção e na concepção da igreja, Deus olha para o nosso coração. É óbvio que isso não significa que é para todo mundo sair pelado, como a nossa sociedade vive hoje, mostrando mais o corpo do que tudo, porque afinal de contas isso é apelativo, é feio! Mas no fim a roupa é só um estilo, o que define a pessoa não é o que ela veste e sim o seu caráter.

    Quais as principais diferenças entre os evangélicos tradicionais e os evangélicos modernos com relação ás músicas e as vestimentas?
Pastor Saulo e Laiza

     Pr. Saulo Quaresma: - Acho que a diferença está exatamente aí, nas músicas e nas vestimentas. Pois o que difere são os costumes. E os perfis também, são diferentes. O que não significa que um é certo e o outro errado. O que prevalece é a bíblia, que é a mesma. Todos nós servimos e acreditamos no mesmo Deus.

                                                                                  

Video Entrevista Pastor Ronaldo Guedes Bezerra




Grupo:
Bruna Nascimento
Laiza Piassali
Leandro Lopes
Leticia Silva
Luiz Felipe

A Religião e a Cultura


O ser humano é o único animal que tem cultura. Mas o que vem a ser isso? Washington
Santos, no seu Vocabulário de Sociologia diz que a palavra quer dizer, entre outras coisas, “…
um patrimônio riquíssimo da humanidade e constituído dos mais variados elementos a saber:
idiomas, conhecimentos, crenças, ideologias, sistemas filosóficos, lendas, tradições, símbolos,
formas de comportamento, normas de conduta religiosa, normas morais, jurídicas, higiênicas,
formas de organização social e política, sistemas jurídicos, organização econômica, obras de
arte, construções, instrumentos, utensílios, máquinas, modas, cerimônias, ritos, etc”.

Diferente das outras espécies, o homem tem a capacidade de, em tudo o que vê e faz, deixar
sua influência pessoal, seu modo de ser no mundo, como uma “lente” que dá a cor do que
vai ser visto. Cada povo tem uma lente diferente, mas o olho é o mesmo. O desafio do Ensino
Religioso é mostrar que as tradições religiosas não apenas interferem na cultura, mas são
influenciadas por ela.

No sentido estrito da palavra, a religião é uma vivência espiritual organizada em torno de ritos,
crenças e devoções. Enquanto tal, a religião é uma esfera particular da cultura, entre outras,
tais como a política, a economia, a arte, a ética, a ciência etc.

Neste vídeo, são apresentados as 7 doutrinas religiosas mais difundidas pelo Brasil:


Leonardo G. Brocco

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Neymar e sua Influência na sociedade


Um tal de Neymar era apenas um ilustre desconhecido, exceto por torcedores do Santos
mais atentos à base e por jornalistas e blogueiros ligados ao futebol. Essa situação mudaria
rapidamente, e mudou: Em 2012, Neymar foi reconhecido como mais querido do Brasil. Após
muitas partidas com gols espetaculares e danças em meio ao campo, não deu outra: crianças,
e até jovens copiavam a dança “tchu tcha tcha” interpretada pelo jogador após gols em
campo, incorporando o ritmo, a dança e até o visual.

O estudante Gabriel Lucas, 15 anos, que é considerado sósia do atacante, chamou a atenção
em um dos treinos do Santos, onde era confundido com o próprio jogador, ao ponto de tirar
fotos e conceder autógrafos para os fãs que ali se encontravam para acompanhar o treino
santista.

A semelhança é muito grande com o camisa 11 do Santos, fato que rendeu um emprego para
Lucas. O estudante foi contratado por agências publicitárias para representar o atleta santista
em festas de aniversários e eventos públicos.

“O pessoal me chamava de Neymar, então eu resolvi cortar o cabelo e ficar igual ao Neymar.
Fui contratado por agências de turismo para trabalhar como sósia dele. Eu ganho cachê para
representar o Neymar, é pouco, mas ajuda”, afirmou Lucas.

Matéria sobre Gabriel Lucas: http://www.noteaqui.com/conheca-gabriel-lucas-sosia-neymar-
santos-fc/



Assista a entrevista na íntegra:

Grupo:
Marília Vale
Juliana Ayumi
Nathália Paranhos
Priscila Moreira
Patrícia Nascimento
Bruno Colozza
Guilherme Masson

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Identidade Policial


Este trabalho tem por objetivo, a análise das diferenças, os prós e contras da Corporação da Polícia Militar no Brasil, expondo o por quê dessa imagem deteriorada, negada e percebida como negativa ultimamente, criando um grupo único na sociedade, de pessoas destemidas, capazes de perder a vida em seu trabalho. Veremos a frente, visões diferentes sobre esses homens, com pessoas de dentro da corporação, leigos, radicalistas entre outros.
Polícia é um vocábulo de origem grega (politeia), e passou para o latim (politia), com o mesmo sentido: "governo de uma cidade, administração, forma de governo”, a ideia de polícia surgiu em 1500, quando D. João III resolveu adotar um sistema de capitanias hereditárias, outorgando uma carta régia a Martim Afonso de Souza para estabelecer a administração, promover a justiça e organizar o serviço de ordem pública, como melhor entendesse, em todas as terras que ele conquistasse.
Com o tempo, essa corporação se transformou no que vemos hoje, um grupo que muitas vezes passa medo, e não segurança para a população, agindo por impulso e como se fossem a mão que julga. A má imagem da PM, na visão da sociedade, dá-se principalmente pelo grande histórico de corrupção e conduta antiética e muitas vezes agressora dos direitos humanos. A identidade da policia vem sendo manchada diariamente pelas notícias publicadas a respeito de diversos atos que vão contra o objetivo principal da polícia, de trazer a segurança à população. Ao contrário disso, a sociedade vem enxergando cada vez mais a policia como uma entidade ameaçadora, corrupta, arrogante e que age com agressão extrema e desnecessária na maioria das vezes.
Dentre as ações ilegais, de que temos ciência, podemos citar: porte ilegal de arma em algumas ações específicas; envolvimento, parceria e omissão no tráfico de drogas, animais e diversas modalidades; uso da violência extrema sem real motivo (mesmo quando a vida não está em jogo) e ações movidas por preconceito e pré-julgamento. Há uma linha tênue entre o uso da força pelo Estado e os Direitos Humanos que pode levar o profissional de segurança pública a ser responsabilizado por sua conduta, quer no plano jurídico interno, quer no externo. Cuida-se em demonstrar a relevância de conceitos como pacto, poder, violência e liberdade, estabelecendo os fundamentos para a relação entre indivíduo e Estado, originando princípios para a Administração Pública a serem obedecidos em decorrência das características ou atributos do Poder de Polícia com relação à atividade policial, bem como o limite legal e o da dignidade humana.
 O pré-conceito, não apenas o racial nasce do entendimento deturpado de que “fulano” é superior a “beltrano” por conta de sua cor, de sua opção sexual, de seu status social, e tantos outros parâmetros usados para medir e justificar a opressão e a dor imposta ao outro, ao diferente.
E olhando para a instituição Policia Militar, é preciso perceber que as ações individuais de seus membros, ainda que recorrentes, não são institucionalizadas, ou seja, não são passadas nos cursos de formação, nas regras de conduta interna. Muito pelo contrário, baseado na Constituição Cidadã, os regramentos internos das Polícias, estabelecem que todo policial deve “tratar a todos igualmente”. Então, por que as cenas de violência contra negros praticadas por policiais acontecem cada vez mais? Esse sentimento histórico é ampliado pelas ações desastrosas de preconceitos de alguns de seus integrantes, que, desmerecendo a Corporação e o juramento que realizaram, no qual prometeram “proteger a sociedade (sem discriminações), mesmo com o risco da própria vida…”. O policial que age com ferocidade diante de um fato, motivado pela cor da pessoa envolvida, não aprendeu essa atitude na Corporação. Ele já alimentava esses sentimentos e, usando uma farda da polícia, encontrou lugar para ampliar, injustificadamente os seus sentimentos e atitudes.
Quanto à farda, um policial nunca se afasta dos seus deveres funcionais, tanto que seu regime de serviço não se iguala ao do Servidor Público, pois juridicamente o PM é Militar Estadual, estando em ação 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esse é um fator que tem causado um caos principalmente no Estado de São Paulo nos últimos dias, com a morte de dezenas de policiais fora de seu horário de serviço, causando revolta entre a população e completa insegurança até mesmo entre as pessoas as quais deveriam nos proteger.
Essa insegurança faz com que caminhos “mais curtos” sejam traçados, surgindo, por exemplo, a corrupção, que faz com que policiais subam até as bocas de fumo, apenas para buscar uma parte do dinheiro da venda ao invés de combater o tráfico, “se podemos lucrar com isso, por que vou arriscar minha vida?”, geralmente esse é o pensamento destes homens, e não para por ai, vemos diversos tipos de corrupção, como em estradas, blitz e até junto a governos e governantes, aliás, os governos ultimamente utilizam o poder da policio em prol de interesses próprios, fazendo grandes ações para que partidos possam ficar bem perante seu eleitorado.
Um ótimo meio de se enxergar isso de um jeito nu e cru, é o consagrado filme “Tropa de Elite” e “Tropa de Elite 2”, de José Padilha, que cospe na sociedade toda relação entre estado e policia, entre o cidadão de bem e a policia, governo e seus interesses.
A seguir, temos o primeiro episódio do programa Papo de Polícia, apresentado pela rede Multishow, onde o policial Roberto Chaves passa sete dias morando no complexo do alemão, vendo o outro lado da história, e nos mostrando o contraste entre as ramificações da policia e a sociedade...

Notamos que as policias agem de formas diferentes, e a população sente isso cada vez mais, e estando Roberto Chaves do outro lado, percebe como isso afeta a vida de cada um, com base nisso, coletamos respostas de pessoas que participaram e participam da corporação (nomes serão omitidos) e também de pessoas de fora, entre esses, leigos e estudiosos, seguem perguntas e respostas mais relevantes:

O que te levou a escolher essa profissão?
(Policial na ativa): “Sempre admirei a profissão. A disciplina, a educação, o militarismo em si e o fato de proteger a sociedade me levaram a fazer esta escolha. Procurava superação, auto conhecimento e adrenalina e é o que a corporação me proporciona hoje. É um sonho realizado e uma honra envergar a farda da polícia militar.”

Como se ao tirar a vida de uma pessoa?
(Policial na ativa): A pior possível, pois nossa função é preservar vidas, e não tirá-las.
(Policial aposentado): A primeira vez que matamos alguém é horrível, depois da terceira vez não lembramos mais do primeiro. Quando isso ocorreu pela primeira vez foi para defender a vida de um colega de trabalho, era o bandido ou meu colega.
O que se vê de errado dentro da corporação?
(Policial aposentado): Alguns Deles são usuários de drogas, com isso ocorre o trafico de drogas, alguns roubam, bebem, fumam em serviço, atitudes que envergonham a parte dos policiais honestos que cumprem com seu dever.
(Policial na ativa): Hoje em dia, dentro da corporação, tudo acontece muito escondido, por baixo dos panos, mas na rua é comum nós vermos o abuso de poder, muita gente de bem acaba sofrendo com isso.
O que acham sobre a profissão de policial, como os veem?
(Leigo): Acho uma profissão necessária e essencial para a segurança da população, porém, com a grande divulgação na mídia de policiais corruptos, eu os vejo hoje com certa desconfiança, o que faz eu me sentir desprotegida dentro da sociedade. Por outro lado, acho que esta profissão é pouco valorizada pelos governantes, com baixa remuneração, o que leva alguns desses profissionais a procurarem outros caminhos. Será necessário uma campanha de valorização desses profissionais e um combate firme contra os policiais corruptos.

Fundamentando melhor as visões da sociedade, ouvimos também a opinião de Fhoutine Marrie e Dávius Sampaio, ambos professores universitários.
Segundo Fhoutine, o melhor para a sociedade é que não haja polícia, uma vez que os mesmo servem atualmente para julgar e pré julgar todos. Quanto mais policial, mais divisão social, essa “proteção” que temos hoje é completamente despreparada, e ainda apoiada pelo governo, encarando as pessoas de classe baixa, como possíveis delinquentes. O correto seria um senso comum entre a população, onde entre eles, todos fossem julgados, e se preciso condenados.

Ouça entrevista na íntegra: 

Segundo Dávius, a policia ideal seria desarmada, para ele, o que impõe respeito sobre os bandidos, são as armas, não a autoridade policial, todo o sistema está errado, policiais são treinados para atirar melhor, imobilizar com maior eficácia, deixando de lado o intelecto. Policiais de elite arriscam suas vidas para prender crianças emergentes no tráfico, deixando os grandes poderes á solta. Todo o sistema deveria ser reformulado, não apenas a policia, desde a base de ensino, passando pelo governo e finalmente á policia.

Ouça entrevista na íntegra: 


As polícias não devem ser vistas como inimigas da sociedade, conforme muitas vezes são postas publicamente. Ela não é causa da violência, mas consequência dela e, por isto, precisa ser conhecida quanto às suas destinações e necessidades de atuar conforme se deparam as situações que enfrenta e que precisam ser resolvidas por imposição da lei e do interesse individual ou coletivo. A violência policial deve ser encarada como algo que está sempre presente na vida dos profissionais que atuam na área, e na maioria dos casos tal como se apresenta, necessária pela sua legalidade que impõe a defesa da sociedade e do próprio agente. Não deve ser confundida nem generalizada com atos de desvio de conduta que acometem alguns profissionais, nem estes delitos devem ser considerados como regras a ponto de acharmos que fatos isolados são a prática que norteia todas as corporações. Nenhum policial nasce como tal. Ele é um ser humano como qualquer outro que pertence à mesma sociedade e, assim, dotado dos mesmos defeitos e virtudes.
            Por fim, a solução de problemas de segurança pública não está afetando unicamente às polícias, mas a todos os segmentos da sociedade que precisam envolver-se nas questões tendo a consciência da importância que seu trabalho representa na condução de cada ação que desempenha.

Grupo:
Janine Paszkowski
Juliana Petená
Nivea Cristina
Priscila Soave
Roberto Guissi
Viviana Carvalho